Desconforto térmico em edifícios: Um problema para muitos condóminos em Portugal

Descoftor

Um estudo recente revelou que grande parte dos portugueses enfrenta desconforto térmico nas suas habitações, especialmente durante os meses mais frios do ano. O problema afeta tanto moradias individuais como edifícios em regime de condomínio, destacando a necessidade urgente de intervenções para melhorar a qualidade de vida dos residentes.

Entre as principais causas do desconforto encontram-se a falta de isolamento térmico adequado, a ineficiência dos sistemas de aquecimento e o envelhecimento das infraestruturas. Muitos edifícios, construídos antes de 1990, carecem de materiais isolantes modernos e de janelas que garantam maior eficiência energética.

Especialistas alertam que este problema não é apenas uma questão de conforto, mas também de saúde e sustentabilidade. Ambientes frios e húmidos podem levar ao agravamento de problemas respiratórios e ao aumento de doenças sazonais, especialmente em populações mais vulneráveis, como crianças e idosos. Além disso, sistemas de aquecimento ineficientes podem resultar em consumos energéticos elevados, contribuindo para o aumento das faturas de energia e das emissões de carbono.

O que pode ser feito?
Para resolver o desconforto térmico, algumas medidas práticas podem ser implementadas pelos condóminos:

  • Isolamento térmico: Revestir as paredes e os tetos com materiais apropriados pode reduzir significativamente as perdas de calor.
  • Substituição de janelas: Instalar janelas de vidro duplo ou triplo melhora a eficiência energética.
  • Intervenções nas áreas comuns: Reforçar o isolamento térmico nas entradas, escadarias e garagens pode beneficiar todo o edifício.

A melhoria da eficiência energética não só aumenta o conforto dos condóminos, como também valoriza os imóveis, contribuindo para um ambiente mais sustentável. Esta questão reforça a importância de planeamento e cooperação entre condóminos e administradores, garantindo que os edifícios se adaptem às exigências climáticas e energéticas do presente.